terça-feira, 29 de agosto de 2017

Palhano participa da Macha pelo Brasil de Lula



O Prefeito de Palhano (CE), Dinho Nunes (PT) participou ativamente da Macha pela Brasil promovida pelo ex-presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva, Lula, na cidade de Quixadá, no Ceará, nesta  terça-feira (29 de agosto de 2017). Se apresentado como liderança política regional e fazendo protagonismo político nacional. Mostrando que o Palhano pode destaca-se politicamente no cenário Estadual e Nacional.
O Prefeito Dinho Nunes, filiado ao Partido dos trabalhadores, escrevendo o Palhano com maior repercussão na história do Ceará e do Brasil.



Fotos: Dinho Nunes 2017.

domingo, 2 de julho de 2017

Breve Resumo da História do Ceará
















O Forte São Sebastião de Martim Soares Moreno


Com a decisão do rei de Portugal D. João III em dividir o Brasil em capitanias hereditárias, coube ao português Antônio Cardoso de Barros, em 1535, administrar a Capitania do Siará (como era chamada a região correspondente às capitanias do Rio Grande, Ceará e Maranhão). Entretanto a região não lhe despertou interesse. Só então, em 1603, é que o açoriano Pero Coelho de Sousa liderou a primeira expedição à região, demonstrando interesse em colonizar aquelas terras.

Pero Coelho se instalou às margens do rio Pirangi (depois batizado rio Siará), onde construiu o Forte de São Tiago, depois destruído por piratas franceses. A esquadra de Pero Coelho  teve que enfrentar ainda a revolta dos índios da região que inconformados com a escravidão, destruíram o forte obrigando os europeus a migrarem para a ribeira do rio Jaguaribe. Lá, a esquadra de Pero Coelho construiu o Forte de São Lourenço. Em 1607, uma seca assolou a região e Pero Coelho abandonou a capitania.
Em 1612 foi enviado ao Siará o português Martim Soares Moreno, considerado o fundador do Ceará, que também se instalou às margens do Rio Siará (atualmente Barra do Ceará), onde recuperou e ampliou o Forte São Thiago e o batizou de Forte de São Sebastião. Deu-se início a colonização da capitania do Siará, dificultada pela oposição das tribos indígenas e invasões de piratas europeus.
No ano de 1637, região foi invadida por holandeses, enviados pelo príncipe Maurício de Nassau, que tomaram o Forte São Sebastião. Anos depois a expedição foi dizimada pelos ataques indígenas. Os holandeses ainda voltaram ao litoral brasileiro em 1649, numa expedição chefiada por Matias Beck e se instalaram nas proximidades do rio Pajéu, no Siará, onde construíram o Forte Schoonenborch.
Em 1654, o Schoonenborch foi tomado por portugueses, chefiados por Álvaro de Azevedo Barreto, e o forte foi renomeado de Forte de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. A sua volta formou-se a segunda vila do Ceará, chamada de vila do Forte ou Fortaleza. A primeira vila reconhecida foi a de Aquiraz. Em 1726, a vila de Fortaleza passou a ser oficialmente a capital do Ceará após disputas com Aquiraz.

Ocupação

Duas frentes de ocupação atuaram no Siará, a primeira, chamada de sertão-de-fora foi controlada por pernambucanos que vinham do litoral, e a segunda, do sertão-de-dentro, controlada por baianos. Ao longo do tempo o Siará foi sendo ocupado o que impulsionou o surgimento de várias cidades. A pecuária serviu de motor para o povoamento e crescimento da região, transformado o Siará na “Civilização do Couro”.

Entre os séculos XVIII e XIX, o comércio do charque alavancou  o crescimento  econômico da região. Durante esse período, surgiram as cidades de Aracati, principal região comerciária do charque, Sobral, Icó, Acaraú, Camocim e Granja. Outras cidades como Caucaia, Crato, Pacajus, Messejana e Parangaba (as duas últimas bairros de Fortaleza) surgiram a partir da colonização indígena por parte dos jesuítas.

A partir de 1680, o Siará passou à condição de capitania subalterna de Pernambuco, desligada do Estado do Maranhão. A região só se tornou administrativamente independente em 1799, quando foi desmembrada de Pernambuco e o cultivo do algodão despontou como uma importante atividade econômica. Às vésperas da Independência do Brasil, em 28 de fevereiro de 1821, o Siará tornou-se uma província e assim permaneceu durante todo o período do Império. Com a Proclamação da República  Brasileira, no ano de 1889, a província tornou-se o atual estado do Ceará.

Momentos históricos

Em 1817, os cearenses, liderados pela família Alencar, apoiaram a Revolução Pernambucana. O movimento, que se restringiu ao município do Cariri, especialmente na cidade do Crato, foi rapidamente sufocado.

Em 1824, após a independência, foi a vez dos cearenses das cidades do Crato, Icó e Quixeramobim demonstrarem sua insatisfação com o governo imperial. Assim eles se aderiram aos revoltosos pernambucanos na Confederação do Equador.

No século XIX, vários fatos marcaram a história do Ceará, como o fim da escravidão no Estado, em 25 de março de 1884, antes da Lei Áurea, assinada em 1888. O Ceará foi, portanto o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão. Um cearense se destacou nessa época: o jangadeiro Francisco José do Nascimento que se recusou a transportar escravos em sua jangada. José do Nascimento ficou conhecido como Dragão do Mar (atualmente nome de um centro cultural em Fortaleza).

Entre 1896 e 1912, o comendador Antônio Pinto Nogueira Accioly governou o Estado de forma autoritária e  monolítica. Seu mandato ficou conhecido como a “Política Aciolina” que deu início ao surgimento de diversos movimentos messiânicos, alguns deles liderados por Antônio Conselheiro, Padre Ibiapina, Padre Cícero e o beato Zé Lourenço. Os movimentos foram uma forma que a população encontrou de fugir da miséria a qual se encontrava a região. Foi também nessa época que surgiu o movimento do cangaço, liderado por Lampião.

Nos anos 30, cerca de 3 mil pessoas se reuniram, sob a liderança do beato Zé Lourenço, na região no sítio Baixa Danta, em Juazeiro do Norte. O sítio prosperou e desagradou a elite cearense. Em setembro de 1936, a comunidade foi dispersa e o sítio incendiado e bombardeado. O beato e seus seguidores rumaram para uma nova comunidade. Alguns moradores resolveram se vingar e preparam uma emboscada, que culminou num verdadeiro massacre. O episódio ficou conhecido como “Caldeirão”.

Nos anos 40, com a Segunda Guerra Mundial, foi montada uma base norte-americana no Ceará mudando os costumes da população, que passou a realizar diversos manifestos contra o nazismo. Também na mesma década, o governo, a fim de estimular a migração dos sertanejos para a Amazônia realizou uma intensa propaganda. Esse contingente formou o “Exército da Borracha”, que trabalharam na  exploração do látex das seringueiras. Milhares de cearenses migraram para o Norte e acabaram morrendo no combate entre Estados Unidos e Aliados com os exércitos do Eixo, sem os seringais da Ásia para abastecê-los.

Fontes:
  • pt.wikipedia.org
  • www.ceara.gov.br
  • br.geocities.com
  • www.secult.ce.gov.br
 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Palhano e o Chip de Computador - Século 21, Ano 2017

A palmeira do Palhano, a Carnaúba, serve até para chip de computador. Palhano na era da informação.

A carnaúba é a arvore prenominante no Palhano, com uma grande floresta desta magnifica árvore. Em toda extensão do Rio Palhano. É a árvore símbolo do Palhano juntamente com o cajueiro. Como mostra o escudo do município.
O nome científico é Copernícia prunifera, deriva do Tupi e significa árvore que arranha. É encontrada somente no nordeste brasileiro, principalmente nos estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. Essa planta típica produz cera em suas folhas, um tipo de lipídeo capaz de evitar a perda da umidade através de transpiração em razão de o clima do local onde se encontram ser muito quente.
Ela é conhecida também como “Árvore da vida”, e também chamada de: carandaúba, carnaba, carnaubeira, caranaíba, carnaúva, dentre outros. Sua planta atinge cerca de 15 metros de altura, os frutos se formam em cachos.
Da carnaúba tudo se aproveita. Até a sombra. Sem sombra de dúvidas. Usada para construção civil, artesanatos produção de cosméticos, produção de chip de computadores, dentro outros dezenas de utilidades.
A carnaúba é um ícone e um totem. De longe parece um catavento. Sua madeira de fibra ainda hoje sustenta os casarões e currais centenários dos tempos coloniais, sobreviventes do tempo e do descaso com a história. Fiquemos atentos porque ninguém projeta o futuro tendo apenas o presente em suas memórias.

Seja pela ecologia ou economia, a carnaúba está ligada ao melhor do Palhano. Foi fundamental na formação social e economica do Palhano, os principais casarões construidos na estrada que liga Palhano a Russas passando por Comunidade como Faísca, Telha, Lagoa Cercada, São Manuel. Nesta comunidades e no centro temos vários casarões remanescente do período de ouro da cera de carnaúba. A cera da carnaúba tem uma tradição histórica de representar a melhor posição entre os primeiros lugares na lista dos itens do extrativismo de exportação. Por Lei é proibido cortar um pé de carnaúba. Mas, as carnaúbas ainda são muito destruídas, principalmente para extrair a argila para produção de telhas e tijolos.

O chip? O que Palhano tem com isso?
A cera é extraída das folhas. Na planta, serve naturalmente para impedir a transpiração, a perda de água durante a temporada de Verão. É tão versátil que já entrou até nos chips de computador, funcionando como eficiente isolante elétrico. Mas tem mais. Para o polimento, as qualidades da cera são incomparáveis. A cera é também usada na fabricação de lubrificantes e cosméticos.

No Palhano os principais produtores concentra-se nas comunidades de São Manuel e Sítio Almas, onde grupos de profissionais trabalham desde a extração da palha até cozimento da cera.

Com a produção quase toda exportada, o Nordeste é o único produtor mundial. Ao lado do ouro, era carga preciosa que portugueses levavam do Brasil no século 18 a bordo das caravelas. Naquela época, a cera era também usada na produção das velas que iluminavam as casas da nobreza européia.


Francisco de Assis
MBA em Negócios do Desenvolvimento Regional Sustentável - UFBA

segunda-feira, 13 de março de 2017

PALHANO - JANEIRO DE 1983

Fotos de Janeiro de 1983.
Do Acervo de Jeilson Santiago.

1.Mostra a Igreja Matriz e Praça da Matriz. Ainda com a televisão pública.

Desafio é descobri que é esse menino ou menina.

2. Vista do Mercado Público, fotografado da torre da Matriz.


3. Centro Administrativo, Prefeitura de Palhano.


4. Avenida Possidônio Barreto, rua principal de Palhano. Fotografada da torre da Igreja Matriz.


5. Praça da Matriz, vista da Torre da Igreja Matriz.


6. Cemitério de Palhano. Fotografado da Igreja Matriz. 


Fotografia do Acervo do Professor Jeilson Santiago.


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Formação da Sociedade Palhanense – Família Lima I

Vídeo com uma grande homenagem da Família organizado e editado pela Isaac.
Fica o registro para o futuro dessa família que muito contribuiu para formação de nosso povo.


Fotos do acervo da família nas últimas décadas do século passado e deste século.