domingo, 11 de dezembro de 2016

Agricultor de Palhano com Presidente Michel Temer

Os agricultores familiares Adalto, do município de Palhano, e Idalclésio, de Itaiçaba, receberam das mãos do presidente Michel Temer e do secretário especial da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário José Ricardo Roseno os títulos de regularização fundiária de suas propriedades, passo essencial para que eles possam melhor desenvolver suas atividades. A cerimônia ocorreu na última sexta-feira dia 09 de dezembro de 2016.

Foto: Facebook do Senador Eunice Oliveira

Foto: Portal do Planalto. da Esquerda para a direita, Idalclésio, agricultor de Itaiçaba,Seu Adauto de Palhano, Presidente Michel Temer, governador do Estado do Ceará Camilo Santana.
Seu Adalto mora no Córrego da Esperança, antigo Macacos, onde tenta produzir castanha de caju, feijão e mandioca. É um cidadão muito trabalhador e referência na região de Palhano. Assim, entra para história do Brasil e do Ceará, nessa foto ao lado Presidente Temer. 

domingo, 20 de novembro de 2016

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Breve Resumo das História das Secas no Ceará

Desde o século XVI, já tivemos inúmeras secas no Brasil, 124 foram registradas apenas no semiárido do nordeste.  De acordo com Natalício de Melo, as informações sobre as secas derivam de informações diversas, as mais antigas advém  de dados do Padre João de Azpilcuetta Navarro e de Fernão Garmin. As secas do Século XVII foram registradas por  Joaquim Alves e as dos Séculos XVIII e XIX por Tomaz de Souza, Joaquim Alves,  Euclides da Cunha (o conhecido autor do livro os Sertões),  Limério Moreira da Rocha (autor do livro Russas) e José Ramalho Alarcon. Somente nos Séculos XX e XXI aparecem os registros do Instituto de Meteorologia -INMET,  da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE  e do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS.

Corpos de Cearenses ao Lado da Linha de Trem em direção ao Campo de Concentração de Senador Pompeu no Ceará. Seca do 1915.













O resumo dos registros históricos de seca no Nordeste do Brasil:
Seca de 1583- 1585: a primeira noticia sobre seca foi descrita pelo padre Fernão Cardin. Ele relata que houve uma grande seca no nordeste, fazendo os índios abandonarem a região por algum tempo. Cinco mil índios se deslocaram do Sertão de Pernambuco e Rio Grande do Norte para o litoral, pois as fazendas haviam deixado de produzir, afetando atividades associadas à cana-de-açúcar e mandioca, causando fome em várias áreas.
Seca de 1692:  Segundo o historiador Frei Vicente do Salvador, a seca atingiu todo o Rio Grande do Norte e Paraíba, causando prejuízos a população e pecuária.  Durante a seca, os indígenas se uniram e começaram a invadir as fazendas em busca de alimento. A imigração foi a única alternativa para povos que não tinham como se alimentar. A imigração em direção a Minas Gerais iniciou em 1692 em função da seca e da mineração de ouro.
Seca de 1720:  A pior seca e longa estiagem que se iniciou em 1720 e se prolongou até 1727, totalizando sete anos seguidos se seca. Há descrições do Senador Pompeu de Sousa Brasil que essa seca atingiu os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. A seca e a fome fez assolar pela região, secou fontes, estagnou rios, esterilizou lavouras, e dizimou quase todo o gado. Seca alarmante nas províncias do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Seca de 1790: Este ano no Ceará, Alves faz referencia a um testemunho de uma autoridade que afirma que a seca matou todo o gado, causando falta de carne seca. A imigração foi intensificada pela seca, fome e doenças que se estenderam pelo nordeste. Seca transformou homens, mulheres e crianças em pedintes. Foi criada a Pia Sociedade Agrícola, primeira organização de caráter administrativo, cujo objetivo era dar assistência aos flagelados.
Seca de 1877: Uma das mais graves secas que atingiram o nordeste. Fortaleza chegou a ter cem mil habitantes, os sertanejos chegavam de diversas regiões com a esperança de migrarem para fora do Ceará, fugindo da seca, fome e pestes. No interior, unidos em grupos, flagelados saqueavam depósitos de mantimentos do governo. Em Juazeiro o padre Cícero se desdobrava para salvar seus fiéis, pois a seca estava acabando com o povoado que ele vivia há cinco anos.
Hoje se calcula que morreram mais de meio milhão pessoas em consequência das secas de 1877 / 1878 /1879. O engenheiro André Rebouças, abolicionista, negro, respeitado por suas ideias progressistas, calculava em mais de dois milhões as pessoas atingidas pela seca, ainda em novembro de 1877.
Seca de 1980: Essa foi uma das secas mais prolongadas da história do Nordeste: durou 7 anos. O auge do problema foi em 1981.  A estiagem deixou um rastro de miséria e fome: lavouras perdidas, animais mortos, saques à feiras e armazéns por uma população faminta e desesperada. Atingiu toda a região, deixando um rastro de miséria e fome em todos os Estados. No período, não se colheu lavoura nenhuma numa área de quase 1,5 milhões de km2. No período, 3.5 milhões de pessoas morreram, a maioria crianças sofrendo de desnutrição.  Pesquisa da Unesco apontou que 62% das crianças nordestinas, de 0 a 5 anos, na zona rural, viviam em estado de desnutrição aguda.
No Palhano, estado do Ceará, houve saques nos caminhões que traziam doações do sul do país.
Seca de 1998: Na década de 90, os anos de 1993, 1996, 1997, 1998 e 1999 foram anos sofríveis.  A seca de abril de 1998 estava prevista há mais de um ano, em decorrência do fenômeno El Niño, mas, como das vezes anteriores, nada foi feito para amenizar os efeitos da catástrofe.  Os efeitos de uma nova seca no Nordeste: população faminta promovendo saques a depósitos de alimentos e feiras livres, animais morrendo e lavouras perdidas. Com exceção do Maranhão, todos os outros estados do Nordeste foram atingidos, numa totalidade de cerca de 5 milhões de pessoas afetadas. A seca foi tão grave que Recife passou a receber água encanada apenas uma vez por semana. A estiagem deixou um rastro de miséria e fome: lavouras perdidas, animais mortos, saques à feiras e armazéns por uma população faminta e desesperada.
Seca de 2001: A seca de 2001 foi um prolongamento do período de seca do final da década de 90, que teve uma trégua em 2000. O Rio São Francisco sofreu com a pior falta de chuvas de sua história, causando uma diminuição drástica do volume de suas águas. Para piorar a situação, a falta de chuvas em todo o Brasil contribuiu para a pior crise energética que o país já viveu, somando a estiagem prolongada à falta de investimentos no setor.

Seca de 2012 a 2016: O Nordeste tem a pior seca dos últimos 30 anos (alguns meios de comunicação afirma que dos últimos 60 anos), desimano quase por completo a Pecuária e Agricultura familiar no Nordeste brasileiro. A terra sem verde, os rios sem água e os animais magros ou mortos pelos pastos do sertão. Em algumas regiões do semiárido nordestino não caiu nenhuma gota d’água em 2012. Essa seca terminou com grande prejuízo para os criadores do Nordeste. Segundo os dados da pesquisa Produção da Pecuária Municipal, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), a região perdeu mais 4 milhões de animais. Os níveis de água dos reservatórios no Ceará estão abaixo de 9% em novembro de 2016, segundo a Assembleia Estadual do Ceará.  

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Hino Municipal de Palhano: Vídeo, Letra e Partitura



 Partitura do hino de Palhano: Acesse aqui em PDF.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

RESULTADO DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE PALHANO 2008

CARGO
CANDIDATO
NÚMERO
PARTIDO
SITUAÇÃO
VOTOS
Prefeito
FRANCISCO NILSON FREITAS
45
PSDB
Eleito
3.547
Prefeito
JOAO MATEUS FILHO
11
PP
Indeferido com Recurso
0
Vereador
AFONSO CARDOSO DE OLIVEIRA FILHO
11607
PP
Suplente
278
Vereador
ALCIONE DE SANTIAGO OLIVEIRA
45456
PSDB
Suplente
75
Vereador
ALUIZIO FELIPE DE ARRUDA
11612
PP
Suplente
214
Vereador
ANANIAS FERREIRA DE SOUSA
45000
PSDB
Suplente
174
Vereador
ANTONIO JOSÉ DA SILVA
45699
PSDB
Eleito
320
Vereador
BONFIM DE SOUSA BARRETO
45610
PSDB
Eleito
343
Vereador
DJACIRA SILVERIO GONDIM
11619
PP
Suplente
0
Vereador
FRANCIEDINA MARIA DE LEMOS FREITAS
45613
PSDB
Suplente
26
Vereador
FRANCISCA LENICE SILVA DE ALMEIDA
45777
PSDB
Suplente
206
Vereador
FRANCISCO ASSIS DE FREITAS
13433
PT
Suplente
124
Vereador
FRANCISCO ERISSON FERREIRA
11234
PP
Eleito
389
Vereador
GERONCIO BALTAZAR DA SILVA
11608
PP
Suplente
149
Vereador
IVANILDO NUNES DA SILVA
13222
PT
Eleito
409
Vereador
JEAN SOUSA DE SANTIAGO
11610
PP
Suplente
131
Vereador
JOÃO AMARAL DO NASCIMENTO
45611
PSDB
Suplente
311
Vereador
JOÃO BATISTA DE SANTIAGO
45666
PSDB
Eleito
367
Vereador
JOSÉ ARRUDA DOS SANTOS
25123
DEM
Suplente
32
Vereador
JOSE JEOVA DE CARVALHO
40000
PSB
Suplente
95
Vereador
JOSE RIBEIRO DA SILVA
45633
PSDB
Eleito
466
Vereador
JOSE ROCHA FILHO
11611
PP
Eleito
345
Vereador
JOSELUCIA FERNANDES DA SILVA ALBUQUERQUE
45645
PSDB
Suplente
131
Vereador
JOSIMAR BARROS DA SILVA
65555
PC do B
Suplente
199
Vereador
MARCIONE CORREIA RODRIGUES DA SILVA
11618
PP
Eleito
295
Vereador
MARIA DA CONCEICAO SILVA
11613
PP
Suplente
1
Vereador
MARIA GORETE DE LIMA
45123
PSDB
Indeferido com Recurso
0
Vereador
MARIA RORIGUES DE SOUSA
11603
PP
Suplente
36
Vereador
MILTON PEDRO DA SILVA FILHO
65611
PC do B
Suplente
99
Vereador
OSIRENE FONSECA DOS SANTOS
45555
PSDB
Suplente
172
Vereador
OTAVIO SIMAO NOGUEIRA NETO
45100
PSDB
Suplente
144
Vereador
PAULO PEREIRA DA SILVA
11614
PP
Suplente
205
Vereador
RAIMUNDO BERNARDO FERREIRA
45677
PSDB
Eleito
395

Fonte: TSE