domingo, 29 de janeiro de 2012

Oligarquias municipais têm força no Ceará


As antigas Oligarquias de Palhano deixaram os Mateus dominar a política de Palhano, antes o poder estava com os Severianos e com os Barretos estes por falta de formação deixaram os Mateus assumir o poder municipal por vários anos. Os Barretos ainda peleja em está no poder de forma muito tímida e sem grande representatividade. 

Os Mateus representado unicamente pelo João Mateus que teve grande influência entre os políticos estaduais principalmente entre os coronéis (do tradicional coronelismo interiorano). Os Mateus, ou melhor, O Mateus necessita urgentemente criar uma estrutura para compartilhar seus conhecimentos políticos e da continuidade ao projeto política da Família. Mesmo com grande representatividade observa-se que se trata de uma oligarquia de um homem só. Aliados políticas como S. Custodio, S. Ozanam estão muito afastados dos assuntos políticos restando apenas pequenos grupos de amigos sem representatividade fazendo a política da Calçada. 

O grupo dos Barretos que absorveu os Severianos depois que os Severianos deixaram o João Mateus, (quando o João Mateus era vice do Joaquim Miguel) tornou-se o grupo que hoje está no poder. Para muito não parece uma Oligarquia, mas na verdade é uma oligarquia de duas grandes e tradicionais famílias do Palhano. Que mesmo com a passagem do Nilson Freitas e do Francisco Lucilane continua no poder nos bastidores fazendo política e controlando muitos setores da administração publica do Palhano. Os Severianos e os Barretos representados pela Zé Humberto, Joaquim Miguel, Batista, Jeilson e outros.   

Na calçado dos Barretos freqüentada pelos ligados ao grupo que está no poder municipal, que fazem a política de calçada, ficam bem ali pertinho da Escola de Ensino Médio José Francisco de Moura a menos de 500 metros da calçada dos Mateus. São vizinhas e muitas vezes os freqüentadores são parentes, irmãos e adversários políticos
    
      
Segundo o Jornal O POVO em 24 de Janeiro de 2012.

Ainda com mais força do que na esfera da política estadual, é no âmbito dos municípios que as oligarquias se constituíram -e se constituem - no Ceará. Na última matéria da série “100 anos da oligarquia de Accioly”, O POVO traz um apanhado das principais oligarquias municipais que fizeram ou ainda fazem parte da vida política cearense.
Espalhadas pelo Interior do Estado, nas diversas regiões, as oligarquias municipais são evidenciadas quando um grupo político tradicional, da mesma família, comanda as cidades por vários anos e domina praticamente toda a estrutura do município.

Conforme o cientista político Josênio Parente, no Ceará, as oligarquias municipais ganharam força desde a época da política dos coronéis. “Como os governos estaduais não conseguiam manter um controle direto nos municípios, faziam acordos com os coronéis. E estes tinham muito mais força dentro de sua área que os próprios governadores”, explica.

Localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, o município de São Gonçalo do Amarante é um exemplo de oligarquia municipal. Desde 1947, a família do ex-governador Lúcio Alcântara (PR) domina a cidade. O grupo, liderado por muito tempo pelo ex-senador e também ex-governador, Waldemar de Alcântara, pai de Lúcio, só perdeu uma eleição neste período e já elegeu diversos deputados.
Em Morada Nova, desde a primeira metade do século passado, a política é comandada, alternadamente, pelas tradicionais famílias Castro e Girão. Nas últimas eleições municipais, disputaram a vaga de prefeito Franciné Girão (PRB) - que já havia ocupado a Prefeitura por duas vezes, além de ter sido deputado estadual - e Gláuber Castro (PMDB) – que é neto de Manoel de Castro Filho, o “Cacique do Vale”, que ocupou por sete mandatos consecutivos uma cadeira na Assembleia Legislativa.

A família Aguiar, no município de Camocim, teve o controle político do município por mais de meio século. Revezando-se no poder, a oligarquia só perdeu o comando do município nas eleições de 2004, quando o recolhedor de sucata Chico Vaulino (PP) venceu as eleições contra Antônio Alberto Rocha Aguiar, o Bebeto (PPS), tio do deputado estadual Sérgio Aguiar (PSB), herdeiro político da família.
Ainda na Região Norte, os Arruda também possuem mais de meio século de poder no currículo à frente dos destinos do município de Granja, tendo como patriarca Esmerino Arruda (PSDB). 

Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2012/01/24/noticiasjornalpolitica,2772552/oligarquias-municipais-tem-forca-no-ceara.shtml


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Origem do Nome Lima

Como os Limas chegaram ao Palhano?

A origem do sobrenome Lima nos leva ate a Grécia antiga, em que na mitologia, havia no Hades um rio chamado Lete, no qual aquele que bebesse das suas águas esqueceria tudo, o nome Lete ou Lethe, significa esquecimento, mas o seu contrario é verdade, o que torna o sentido de Lete mais próximo de ilusão do que de esquecimento.

Para os romanos este rio ficava na península ibérica e era chamado de Lima ou Limia, mito criado pelo filosofo, geógrafo e historiador grego Estrabão, segundo a mitologia, quem atravessasse o rio esqueceria de todas as suas lembranças, mas o mito foi quebrado, quando o general romano Decimus Junius Brutus atravessou o rio e chamou na outra margem os seus soldados pelo nome.
O rio Lima nasce no norte da Espanha e segue ate Portugal onde desagua no oceano, e foi na região deste rio que surgiu o sobrenome Lima, o sobrenome Lima foi assimilado pelos senhores desta região e por volta do século XV ganhou seu brasão.