As antigas Oligarquias de Palhano deixaram os
Mateus dominar a política de Palhano, antes o poder estava com os Severianos e
com os Barretos estes por falta de formação deixaram
os Mateus assumir o poder municipal por vários anos. Os Barretos ainda peleja
em está no poder de forma muito tímida e sem grande representatividade.
Os Mateus representado unicamente pelo João Mateus
que teve grande influência entre os políticos estaduais principalmente entre os
coronéis (do tradicional coronelismo interiorano). Os Mateus, ou melhor, O
Mateus necessita urgentemente criar uma estrutura para compartilhar seus
conhecimentos políticos e da continuidade ao projeto política da Família. Mesmo
com grande representatividade observa-se que se trata de uma oligarquia de um
homem só. Aliados políticas como S. Custodio, S. Ozanam estão muito afastados
dos assuntos políticos restando apenas pequenos grupos de amigos sem representatividade
fazendo a política da Calçada.
O grupo dos Barretos que absorveu os Severianos
depois que os Severianos deixaram o João Mateus, (quando o João Mateus era vice
do Joaquim Miguel) tornou-se o grupo que hoje está no poder. Para muito não
parece uma Oligarquia, mas na verdade é uma oligarquia de duas grandes e
tradicionais famílias do Palhano. Que mesmo com a passagem do Nilson Freitas e
do Francisco Lucilane continua no poder nos bastidores fazendo política e
controlando muitos setores da administração publica do Palhano. Os Severianos e
os Barretos representados pela Zé Humberto, Joaquim Miguel, Batista, Jeilson e
outros.
Na calçado dos Barretos freqüentada
pelos ligados ao grupo que está no poder municipal, que fazem a política de
calçada, ficam bem ali pertinho da Escola de Ensino Médio José Francisco de
Moura a menos de 500 metros da calçada dos Mateus. São vizinhas e muitas vezes
os freqüentadores são parentes, irmãos e adversários políticos
Segundo o Jornal O POVO em 24 de Janeiro de 2012.
Ainda com mais força do que na esfera da política
estadual, é no âmbito dos municípios que as oligarquias se constituíram -e se
constituem - no Ceará. Na última matéria da série “100 anos da oligarquia de
Accioly”, O POVO traz um apanhado das principais oligarquias municipais que
fizeram ou ainda fazem parte da vida política cearense.
Espalhadas pelo Interior do Estado, nas diversas
regiões, as oligarquias municipais são evidenciadas quando um grupo político
tradicional, da mesma família, comanda as cidades por vários anos e domina
praticamente toda a estrutura do município.
Conforme o cientista político Josênio Parente, no
Ceará, as oligarquias municipais ganharam força desde a época da política dos
coronéis. “Como os governos estaduais não conseguiam manter um controle direto
nos municípios, faziam acordos com os coronéis. E estes tinham muito mais força
dentro de sua área que os próprios governadores”, explica.
Localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, o
município de São Gonçalo do Amarante é um exemplo de oligarquia municipal.
Desde 1947, a família do ex-governador Lúcio Alcântara (PR) domina a cidade. O
grupo, liderado por muito tempo pelo ex-senador e também ex-governador,
Waldemar de Alcântara, pai de Lúcio, só perdeu uma eleição neste período e já
elegeu diversos deputados.
Em Morada Nova, desde a primeira metade do século
passado, a política é comandada, alternadamente, pelas tradicionais famílias
Castro e Girão. Nas últimas eleições municipais, disputaram a vaga de prefeito
Franciné Girão (PRB) - que já havia ocupado a Prefeitura por duas vezes, além
de ter sido deputado estadual - e Gláuber Castro (PMDB) – que é neto de Manoel
de Castro Filho, o “Cacique do Vale”, que ocupou por sete mandatos consecutivos
uma cadeira na Assembleia Legislativa.
A família Aguiar, no município de Camocim, teve o
controle político do município por mais de meio século. Revezando-se no poder,
a oligarquia só perdeu o comando do município nas eleições de 2004, quando o
recolhedor de sucata Chico Vaulino (PP) venceu as eleições contra Antônio
Alberto Rocha Aguiar, o Bebeto (PPS), tio do deputado estadual Sérgio Aguiar
(PSB), herdeiro político da família.
Ainda na Região Norte, os Arruda também possuem
mais de meio século de poder no currículo à frente dos destinos do município de
Granja, tendo como patriarca Esmerino Arruda (PSDB).
Fonte: http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2012/01/24/noticiasjornalpolitica,2772552/oligarquias-municipais-tem-forca-no-ceara.shtml